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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Curso de Especialização em Geoprocessamento–Apostilas

O instituto de Geociências da UFMG oferece um curso de especialização em Geoprocessamento. Na página do curso são disponibilizadas as apostilas utilizadas pelos alunos do curso de especialização em Geoprocessamento.


BORGES, Karla Albuquerque de Vasconcelos. Modelagem de Dados Geográfico.

CASTRO, Frederico Valle Ferreira de, SOARES-FILHO, Britaldo Silveira, VOLL, Eliane. Cartografia Temática.

DAVIS, Clodoveu, FONSECA Frederico - Introdução aos Sistemas de Informação Geográficos.

DINIZ, Alexandre Magno Alves. Estatística Básica.

DINIZ, Alexandre Magno Alves. Estatística Espacial

MACHADO, Maria Márcia M. Metodologia em Monografia

MACHADO, Maria Márcia M. Projetos em Geoprocessamento

MACHADO, Maria Márcia M. Topografia I

MAILLARD, Philippe. Introdução ao Sensoriamento Remoto.

MAILLARD, Philippe. Introdução ao Processamento Digital de Imagens.

MOURA, Ana Clara M. Análise Espacial.

MOURA, Ana Clara Mourão -  Cartografia Digital - Prática em Laboratório.

MOURA, Ana clara Mourão -Elementos de Cartografia.

MOURA, Ana Clara Mourão. Contribuiçõs Metodológicas do Geoprocessamento à Geografia.

MOURA, Ana Clara Mourão. A importância dos metadados no uso das Geotecnologias e na difusão da Cartografia Digital.

OLIVEIRA, Renata Hungari de. Aplicações em Mapinfo.

SIMÕES, Carla Araújo. Aplicações em ArcView.

SOARES-FILHO, Britaldo Silveira. - Cartografia Assistida por Computador - Conceitos e Métodos

SOARES-FILHO, Britaldo Silveira - Modelagem de Dados Espaciais.

SOARES-FILHO, Britaldo Silveira - Interpretação de Imagens da Terra.

TEMBA, Plínio - Fundamentos da Fotogrametria.

TIMBÓ, Marcos Antônio - Elementos de Cartografia.

TIMBÓ, Marcos Antônio - Levantamentos Através do Sistema GPS.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Cartografia Artigos Cientificos Revista Brasileria de Cartografia 60/3 2008

A Revista  Brasileira de Cartografia disponibiliza online e gratuitamente todos os artigos científicos publicados recentemente. Abaixo estão os artigos do numero 60 de outubro de 2008. Para acessar a versão integral do arquivo no formato PDF clique nos links abaixo.

RBC - Revista Brasileira de Cartografia
Brasilian Journal of Cartography
no 60/3, outubro 2008 / no 60/3, October 2008


 

GOOGLE MAPS AND MOBILE DEVICES: CAN JUST ONE GENERIC DESIGN WORK?

William Cartwright

The phenomena that is Google Map® has both made mapping more visible and made access to base maps more immediate. The proliferation of mash-ups and other Web-delivered map products that are based on Google maps illustrates this ‘use-it-for-everything mapping phenomena. But, can Google’s maps be used for everything, including mobile and small-format map delivery platforms? Can we just ‘Google it?
This paper discusses how user/producers have exploited the availability and accessibility of base maps from Google. It explores the numerous small format / mobile applications that have been developed and the content that they deliver. Then it considers whether it is appropriate and ‘good’ design practice to accept Google maps as an ‘underlay’ for developing this genre of map products.

Keywords: At Location maps, Google maps


LINKED AUDIO REPRESENTATION IN CYBERCARTOGRAPHY: GUIDANCE FROM ANIMATED AND INTERACTIVE CARTOGRAPHY FOR USING SOUND

Glenn Brauen, D. R. Fraser Taylor

This paper discusses sound representation in cybercartographic atlas projects and products as one example of the application of multisensory representation in contemporary cartography. Auditory representation, like animated and interactive visual cartography, makes explicit use of the temporal dimension. Educational multimedia studies have argued that effective learning outcomes result from the coordinated interpretation of visual and auditory information and from the cognitive relations that learners develop within and between their mental representations of these materials. Based on this previous work, this paper examines the goals and motivations of research into animated and interactive cartography to determine which of those could or have been applied to the use of sound as a media for linked abstract representation in which meaning is conveyed both by the content carried by each sensory mode as well as by the manner of relations between visual and auditory representations, signified by the coordinated reactions of the visual and auditory components of atlas products to user actions. To illustrate key concepts in this discussion, the paper describes an application prototype that allows a user to examine data concerning Canada’s trade with world regions using an audio-visual interface. The paper outlines a set of functional roles that this type of linked auditory representation could fulfill within an audio-visual cartography, drawing on functional analyses of interactive and animated cartography and acoustic analogies developed through the analysis of the motivations and goals of dynamic visual cartography.

Keywords: cybercartography, multisensory cartography, audio-visual, linked auditory representation, dynamic legend.

COMPARAÇÃO ENTRE IMAGENS ASTER E LANDSAT 7 NA CLASSIFICAÇÃO DE NÍVEIS DE DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS UTILIZANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

César da Silva Chagas, Carlos Antônio Oliveira Vieira, Elpídio Inácio Fernandes Filho, Waldir de Carvalho Júnior

O presente estudo teve como objetivo comparar a eficiência dos dados dos sensores Aster e ETM+/Landsat 7 na classificação do uso e cobertura da terra, com ênfase nos níveis de degradação das pastagens na Zona da Mata Mineira, através da utilização de redes neurais artificiais. Foram testadas três composições de uma imagem do sensor Aster e uma do ETM+/Landsat 7, para definição das melhores feições discriminantes para o classificador. As classes de uso e cobertura consideradas foram: floresta, café, área urbana/solo exposto e três níveis de degradação das pastagens (moderado, forte e muito forte). Utilizou-se o simulador de redes neurais “Java Neural Network Simulator” e o algoritmo empregado foi o back-propagation. Dentre as composições de imagens testadas o melhor resultado foi alcançado com a utilização das 9 bandas do Aster (30m) como variáveis discriminantes, que também permitiu uma melhor discriminação dos níveis de degradação das pastagens considerados. Este resultado é atribuído à melhor resolução espectral desta composição de imagem quando comparada às demais. Dentre as classes consideradas, a pastagem no nível de degradação muito forte foi a que apresentou o maior erro de classificação, em todas as composições, sendo bastante confundida com a pastagem no nível de degradação forte.

Palavras chaves: sensoriamento remoto, redes neurais, pastagens.


MODELO CARTOGRÁFICO APLICADO AO MAPEAMENTO DAS ÁREAS URBANAS SUJEITAS ÀS INUNDAÇÕES NA CIDADE DE LAJEADO / RS

Rafael Rodrigo Eckhardt, Dejanira Luderitz Saldanha, Ronaldo dos Santos da Rocha

O estudo de eventos extremos, como as inundações, é imprescindível, principalmente em áreas urbanas, devido à quantidade de vidas, saneamento, bens materiais e infra-estruturas envolvidas no processo. A cidade de Lajeado, localizada no nordeste do Rio Grande do Sul, historicamente e de forma periódica, é atingida por inundações decorrentes das enchentes do Rio Taquari. O presente estudo objetiva desenvolver um modelo cartográfico para proceder ao mapeamento da área urbana inundável e diagnosticar caracterizar a ocupação do solo das áreas sujeitas às inundações na cidade de Lajeado. A utilização conjunta das geotecnologias e as técnicas de representação e análise espacial mostraram-se fidedignas na simulação, mapeamento e diagnóstico do uso do solo das áreas sujeitas às inundações. Os resultados alcançados contribuem, no curto prazo, para estabelecer um eficiente plano de remoção e realocação da população atingida pelas inundações, e no médio e longo prazo, para readequar a utilização das áreas em função do risco de inundação que apresentam.

Palavras chaves: Inundações, SIG, Sensoriamento Remoto, Simulação, Mapeamento.

 

ALTIMETRY FITTING METHODS FOR INSAR DIGITAL ELEVATION MODELS

Marcos Antônio Timbó Elmiro, Luciano Vieira Dutra, José Cláudio Mura

Modelos digitais de elevação (MDE) estão se tornando uma das formas de dados espaciais mais disponíveis e reutilizados nas aplicações de análises geográficas para diversos estudos em ciências da Terra. Com o uso crescente desses modelos e com a difusão cada vez maior das aplicações tem aumentado também a preocupação com a qualidade dos dados de altitudes e com a propagação dos erros nos diferentes produtos derivados de análises dos MDEs. Os MDEs disponíveis costumam relatar somente o valor médio dos erros, tal como o erro médio quadrático ou erro médio absoluto, os quais não trazem qualquer informação sobre tendências ou distribuição dos erros. No presente estudo é apresentada uma metodologia para correção da altimetria de MDEs gerados por interferometria de imagens de radar de abertura sintética (InSAR) na região amazônica, coletados nas bandas P e X do espectro de microondas. O método em estudo se mostrou capaz de corrigir os erros globais e os erros locais de diferentes magnitudes, os quis são comuns nos MDEs, fornecendo também os indicadores da qualidade global e local dos modelos processados. Os algoritmos que compõem o núcleo central do método buscam fazer o melhor ajuste possível dos MDEs para a realidade geográfica do terreno através da incorporação de superfícies de correção calculadas por métodos de interpolação espacial. A estrutura cartográfica de controle de campo para geração das superfícies de correção e para avaliação da qualidade do método é formada por malhas irregulares de pontos obtidos em estradas, clareiras e pastagens, medidos no campo pelos métodos de rastreamento de satélites do Sistema de Posicionando Global (GPS) e levantamentos topográficos com estações eletrônicas. Três métodos de ajuste foram utilizados no cálculo das superfícies de correção. O primeiro foi um deslocamento vertical médio, o segundo, uma triangulação com interpolação linear e o terceiro, uma interpolação ponderada pelo inverso do quadrado da distância. Os resultados mostraram que aplicação dos métodos de correção melhorou a qualidade geométrica dos MDEs e forneceu estimativas numéricas confiáveis da precisão dos modelos para uso em análises posteriores derivadas dos MDEs.

Palavras chaves: Interferometria SAR, correção de MDE, interpolação de superfície.

 

MULTITEMPORAL IMAGE REGISTRATION BASED ON MULTIRESOLUTION DECOMPOSITION

Leila M. G. Fonseca, Max H. M. Costa, Thales S. Korting, Emiliano Castejon, Felipe C. Silva

Image registration is the process of overlaying two or more images of the same scene taken at different times, from different viewpoints, and/or different sensors. With the increase in the number of images collected every day from different sensors, automated registration of multi-sensor, multi-spectral and multi-temporal images has become an important application. In this paper an efficient algorithm for the registration of multi-temporal images with similar spectral responses is proposed. The procedure relies on the gray level information content of the images and their local wavelet transform modulus maxima. The registration algorithm is performed at progressively higher resolutions, which allows for faster implementation and higher registration precision. For the matching process, a novel procedure for automatic point feature detection based on wavelet transform is presented. Moreover, an investigation about the performance of four similarity measures in the task of feature point matching for satellite images is also presented. The results show that the matching method based on correlation is efficient to register images of similar spectral responses even if multi-temporal changes are present. To overcome the presence of rotation angle between the images to be registered, a procedure to estimate this angle is performed before the matching process. Measurements of performance are provided, as well as extensive experimental results, to illustrate the qualitative performance of the registration algorithm. Images of different sensors and acquisition time are used in the experiments.

Keywords: Image Registration, Wavelet Transform, Matching, Feature Detection

 

A CRITICAL ASSESSMENT OF MAPS AND THE INTERNET

Michael P. Peterson

The promise of the Internet for cartography has faded into stark realities of commercialism, connectivity problems and confusion about what represents quality in Internet mapping. Accessing the Internet is still problematic and a great digital divide separates the developed from the developing world. Interaction with the online map, the single greatest advantage of maps and the new medium, has been either poorly implemented or not incorporated at all. The commercial aspect of the Internet has been turned upside down. We pay to access the Internet, not for its content. As a result, there is little competition to improve the quality of online maps, other than for bragging rights, and little incentive to create quality content. On top of this, in many parts of the World, access to the Internet by computer is expensive or inconvenient or people prefer to use the Internet through their mobile phone. Almost all new users to the Internet are connecting through mobile devices and a small screen that is hardly suitable for the display of maps. While a de-centralized system like the Internet is impossible to fix in traditional ways, solutions must be found for making the medium more accessible and useful for maps. National and international organizations can play a key role in providing examples of what is possible with maps and the Internet. Low-cost, easy-to-use tools also need to be made available so that online cartographers can create quality content.

Keywords: Internet cartography, web-based mapping.


O ATLAS “ESTADO DO BRASIL”: UM OLHAR PORTUGUÊS SOBRE A AMÉRICA COLONIAL

Amanda Estela Guerra, Márcia Maria Duarte dos Santos

O Atlas “Estado do Brasil”, elaborado pelo cosmógrafo do reino de Portugal, João Teixeira Albernas, a mando do donatário da Capitania de Ilhéus, D. Jerônimo de Ataíde, em 1631, foi produzido em um período de grande turbulência política, tanto para o Brasil quanto para Portugal. Ao idealizar esta obra D. Jerônimo pretendia atrair investimentos para sua capitania e alertar outros nobres portugueses sobre a enorme extensão de terras ameaçadas pelo despovoamento e pelas invasões estrangeiras. Além disso, havia um desejo de ampliação dos domínios lusitanos na América. Este estudo realça as questões políticas e econômicas que motivaram a produção desse atlas e como o autor utilizou as técnicas cartográficas disponíveis para transmitir informações sobre uma organização do espaço colonial na América, de forma a atender aos objetivos de seu patrocinador.

RBC - Revista Brasileira de Cartografia / Brazilian Journal of Cartography

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Fundamentos de Cartografia

Fundamentos de Cartografia é uma apostila publicada pelo LTC UFES que aborda os aspectos básicos e conceituais da Cartografia. Para fazer o download da apostila no formato PDF clique no link : Cartografia.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Decreto 6666 instituia a Infra-estrutura Nacional de Dados - INDE


DECRETO Nº 6.666, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008.

Institui, no âmbito do Poder Executivo federal, a Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais -INDE, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no Decreto n89.817, de 20 de junho de 1984, e no Decreto de 1de agosto de 2008, que dispõe sobre a Comissão Nacional de Cartografia -CONCAR,

DECRETA:

Art. 1Fica instituída, no âmbito do Poder Executivo federal, a Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais -INDE, com o objetivo de:

I -promover o adequado ordenamento na geração, no armazenamento, no acesso, no compartilhamento, na disseminação e no uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal, em proveito do desenvolvimento do País;

II -promover a utilização, na produção dos dados geoespaciais pelos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal, dos padrões e normas homologados pela Comissão Nacional de Cartografia -CONCAR; e

III -evitar a duplicidade de ações e o desperdício de recursos na obtenção de dados geoespaciais pelos órgãos da administração pública, por meio da divulgação dos metadados relativos a esses dados disponíveis nas entidades e nos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal.

§ 1Para o atingimento dos objetivos dispostos neste artigo, será implantado o Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais -DBDG, que deverá ter no Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais, denominado “Sistema de Informações Geográficas do Brasil -SIG Brasil”, o portal principal para o acesso aos dados, seus metadados e serviços relacionados.

Art. 2Para os fins deste Decreto, entende-se por:

I -dado ou informação geoespacial: aquele que se distingue essencialmente pela componente espacial, que associa a cada entidade ou fenômeno uma localização na Terra, traduzida por sistema geodésico de referência, em dado instante ou período de tempo, podendo ser derivado, entre outras fontes, das tecnologias de levantamento, inclusive as associadas a sistemas globais de posicionamento apoiados por satélites, bem como de mapeamento ou de sensoriamento remoto;

II -metadados de informações geoespaciais: conjunto de informações descritivas sobre os dados, incluindo as características do seu levantamento, produção, qualidade e estrutura de armazenamento, essenciais para promover a sua documentação, integração e disponibilização, bem como possibilitar a sua busca e exploração;

III -Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais -INDE: conjunto integrado de tecnologias; políticas; mecanismos e procedimentos de coordenação e monitoramento; padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal;

IV -Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais -DBDG: sistema de servidores de dados, distribuídos na rede mundial de computadores, capaz de reunir eletronicamente produtores, gestores e usuários de dados geoespaciais, com vistas ao armazenamento, compartilhamento e acesso a esses dados e aos serviços relacionados; e

V -Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais, denominado “Sistema de Informações Geográficas do Brasil -SIG Brasil”: portal que disponibilizará os recursos do DBDG para publicação ou consulta sobre a existência de dados geoespaciais, bem como para o acesso aos serviços relacionados.

§ 1Os dados estatísticos podem, a critério do órgão produtor, ser considerados como dados geoespaciais, desde que estejam de acordo com a definição do inciso I do caput.

§ 2Serão considerados dados geoespaciais oficiais aqueles homologados pelos órgãos competentes da administração pública federal, e que estejam em conformidade com o inciso I do caput.

Art. 3O compartilhamento e disseminação dos dados geoespaciais e seus metadados é obrigatório para todos os órgãos e entidades do Poder Executivo federal e voluntário para os órgãos e entidades dos Poderes Executivos estadual, distrital e municipal.

§ 1Constituem exceção a esta obrigatoriedade as informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, nos termos do art. 5o, inciso XXXIII, da Constituição e da Lei n11.111, de 5 de maio de 2005.

§ 2Os dados geoespaciais disponibilizados no DBDG pelos órgãos e entidades federais, estaduais, distritais e municipais devem ser acessados, por meio do SIG Brasil, de forma livre e sem ônus para o usuário devidamente identificado, observado o disposto no § 1o.

Art. 4Os órgãos e entidades do Poder Executivo federal deverão:

I -na produção, direta ou indireta, ou na aquisição dos dados geoespaciais, obedecer aos padrões estabelecidos para a INDE e às normas relativas à Cartografia Nacional;e

II -consultar a CONCAR antes de iniciar a execução de novos projetos para a produção de dados geoespaciais, visando a eliminar a duplicidade de esforços e recursos.

Art. 5Compete ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE, como entidade responsável pelo apoio técnico e administrativo à CONCAR:

I -construir, disponibilizar e operar o SIG Brasil, em conformidade com o plano de ação para implantação da INDE, de que trata o inciso VIII do art. 6o;

II -exercer a função de gestor do DBDG, por meio do gerenciamento e manutenção do SIG Brasil, buscando incorporar-lhe novas funcionalidades;

III -divulgar os procedimentos para acesso eletrônico aos repositórios de dados e seus metadados distribuídos e para utilização dos serviços correspondentes em cumprimento às diretrizes definidas pela CONCAR para o DBDG;

IV -observar eventuais restrições impostas à publicação e acesso aos dados geoespaciais definidas pelos órgãos produtores;

V -preservar, conforme estabelecido na Lei n5.534, de 14 novembro de 1968, o sigilo dos dados estatísticos considerados dados geoespaciais de acordo com o § 1do art. 2o; e

VI -apresentar as propostas dos recursos necessários para a implantação e manutenção da INDE.

Parágrafo único. O IBGE enviará à CONCAR, anualmente, relatório das atividades realizadas com base neste artigo.

Art. 6Compete à CONCAR:

I -estabelecer os procedimentos para a avaliação dos novos projetos de que trata o inciso II do art. 4o;

II -homologar os padrões para a INDE e as normas para a Cartografia Nacional, nos termos do Decreto-Lei n243, de 28 de fevereiro de 1967, e do Decreto no89.817, de 20 de junho de 1984;

III -definir as diretrizes para o DBDG, com o objetivo de subsidiar a ação do IBGE, nos termos do inciso III do art. 5o;

IV -garantir que o DBDG seja implantado e mantido em conformidade com os Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico, mantidos pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

V -promover o desenvolvimento de soluções em código aberto e de livre distribuição para atender às demandas do ambiente de servidores distribuídos em rede, utilizando o conhecimento existente em segmentos especializados da sociedade, como universidades, centros de pesquisas do País, empresas estatais ou privadas e organizações profissionais;

VI -coordenar a implantação do DBDG de acordo com o plano de ação para implantação da INDE, de que trata o inciso VIII deste artigo;

VII -acompanhar, na forma do parágrafo único do art. 5o, as atividades desempenhadas pelo IBGE previstas no referido artigo; e

VIII -submeter ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão plano de ação para implantação da INDE, para atender ao estabelecido neste Decreto, até cento e oitenta dias após a sua publicação 1 , contendo, entre outros, os seguintes aspectos:

a) prazo para implantação das estruturas física e virtual do DBDG e do SIG Brasil;

1 Significa dizer: provavelmente o prazo máximo terminará no dia 28 de maio de 2009.

b) prazo para a CONCAR homologar normas para os padrões dos metadados dos dados geoespaciais;

c) prazo para os órgãos e entidades do Poder Executivo federal disponibilizarem para a CONCAR e armazenarem, no servidor do sistema de sua responsabilidade, os metadados dos dados geoespaciais de seu acervo;

d) prazo para início da divulgação dos metadados dos dados geoespaciais e da disponibilização dos serviços relacionados, pelo SIG Brasil;

e) regras para disponibilização na INDE dos metadados de novos projetos ou aquisições de dados geoespaciais;e

f) recursos financeiros necessários para a implantação da INDE, ouvido o IBGE, nos termos do inciso VI do art. 5o, incluindo as necessidades do DBDG e do SIG Brasil, bem como os recursos financeiros necessários ao desenvolvimento de padrões, para divulgação da INDE, capacitação de recursos humanos e promoção de parcerias com entidades e órgãos públicos federais, estaduais, distritais e municipais.

Art. 7Caberá à Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, promover, junto aos órgãos das administrações federal, distrital, estaduais e municipais, por intermédio da CONCAR, as ações voltadas à celebração de acordos e cooperações, visando ao compartilhamento dos seus acervos de dados geoespaciais.

Art. 8Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 27 de novembro de 2008; 187da Independência e 120da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Paulo Bernardo Silva

Este texto não substitui o publicado no DOU de 28.11.2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Geodésia online - Artigos 2007-2008

Artigos publicados pela Géodesia online, que podem ser baixados gratuitamente, cobrindo os anos de 2007-2008.