quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Artigo : AVALIAÇÃO DE DADOS DE ALTIMETRIA DA FLORESTA AMAZÔNICA BASEADOS NAS TECNOLOGIAS INSAR, LIDAR E GPS

Artigo publicado na Revista Brasileira de Cartografia, cujo resumo pode ser lido abaixo e o texto integral do artigo pode ser baixado do link : http://www.rbc.ufrj.br/_pdf_58_2006/58_03_4.pdf


Vários experimentos que proporcionaram grande disponibilidade de dados de altimetria foram realizados na Floresta Nacional do Tapajós no Estado do Pará. Alguns dados foram produzidos utilizando tecnologias da fronteira do conhecimento cujas potencialidades ainda estão em processo de investigação e sendo atualmente objeto de ativas pesquisas. Em 1999, foram coletados perfis de laser (LIDAR - Light Detection and Ranging) associados a dados de videografia. Em 2000, foram coletados dados aerotransportados de interferometria Radar (InSAR) em multifreqüência. Os dados InSAR quando coletados em banda P produzem potencialmente um modelo digital do terreno (MDT) devido à penetração da radiação através do dossel da floresta, podendo atingir o chão. Quando coletados em banda X , os dados InSAR produzem potencialmente um modelo digital de superfície (MDS) do topo da floresta. A disponibilidade do modelo digital do terreno correspondente ao chão e do modelo digital de superfície correspondente ao topo da floresta é de grande interesse para aplicações cartográficas e medidas da biomassa em grandes extensões. Ainda no ano 2000, a missão Shutle Radar Topography Mission (SRTM) proporcionou cobertura global de dados SAR interferométricos em banda C e banda X, proporcionando o aproveitamento destes dados na região de estudo. Em 2001, 2002, 2003 e 2005 foram coletados diversos pontos de controle utilizando receptores GPS geodésicos de dupla freqüência e métodos topográficos de poligonação e irradiação através de estações totais. O objetivo deste trabalho é fazer uma avaliação de erros incorporados aos dados dos múltiplos sensores utilizados na área de estudo que afetam os modelos tridimensionais produzidos por estas tecnologias avançadas e corrigir os erros para que os modelos tridimensionais possam ser utilizados em aplicações subseqüentes. Foi desenvolvida uma forma de correção que permitiu reduzir alguns dos erros encontrados onde a metodologia consiste na aplicação de uma translação em altitude adequadamente determinada. Ficou demonstrado que a correção aplicada melhorou a qualidade final e os modelos calibrados apresentaram resultados globais e locais melhores do que os modelos originais.

Um comentário:

  1. Caro Professor Elpídio, foi uma boa surpresa encontrar seu blog. Incrível coincidência um outro blog sobre Ciência do Solo, partindo não só da UFV, mas também do Departamento de solos. Desde julho de 2006 publico o blog Geófagos, dedicado principalmente à divulgação do conhecimento científico acerca de solos e seu papel no meio ambiente. Meu endereço é o pedogeo.blogspot.com. Ótima iniciativa.

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