RIO - Nos últimos dois meses (julho/agosto), o sistema de monitoramento do Instituto Espacial de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou mais de seis mil casos de focos de queimadas em áreas protegidas, incluindo reservas indígenas. Segundo Alberto Setzer, pesquisador responsável pelo monitoramento, em relação ao ano passado, 2007 apresenta até agora 23% a mais de focos detectados. Entre os estados, Mato Grosso é o líder de focos de queimadas. "Também chama a atenção o aumento do número de focos em São Paulo, com o aumento da área de plantio da cana-de-açúcar", diz Setzer.
O instituto tem o mais completo método de detecção de focos de calor no mundo, utilizando 11 satélites, que geram centenas de imagens diárias para a detecção de queimadas. Esse monitoramento vai ficar ainda mais preciso com a chegada de um novo reforço, o satélite europeu MSG-02, e o deslocamento para uma nova órbita do satélite americano GOES-10. Dessa forma, o Inpe passa a ter a melhor cobertura do continente sul-americano.
O INPE anunciou também que está fazendo uma reformulação em sua página na internet, onde esses e outros serviços podem ser acessados. Atualizado constantemente, o site fornece também estimativas de concentração e dispersão de fumaça.
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